8 de mai. de 2011

Entrevista com Elizabete das Graças Del Conte (Rafaela)


Idade:48 anos
Cidade natal: Araxá - MG
Conte-nos como veio morar em Rio Claro.
Há mais ou menos 36 anos atrás, vínhamos a Rio Claro a passeio, pois minha irmã mais velha morava aqui. E num dia, numa conversa de amigos, surgiu a ideia de mudarmos para cá. Então, minha mãe já viúva, trabalha em uma fazenda, gostou da ideia e viemos morar em Rio Claro. No inicio fomos todos empregados em uma cerâmica, terminamos os estudos e cada um seguiu a sua vida aqui em Rio Claro.
 Qual o fato de sua vida como mulher, que considera mais importante? O nascimento de meus filhos me engrandeceu, me deu alegria, perseverança, garra, vontade de lutar. Hoje batalho muito, atravesso qualquer obstáculo por eles.
Todas as pessoas costumam lutar por aquilo que querem conquistar. Qual foi sua maior luta e sua maior conquista? Minha maior luta, foi a minha casa própria, onde passei várias horas em filas, atrás de documentos e mais documentos e no final deu tudo certo.
Hoje em dia, ainda está presente em várias partes de nossa sociedade a diferença de gêneros (diferença entre homem e mulher). No seu ambiente de trabalho existe essa diferença entre os sexos? Não, de forma alguma. Em meu trabalho somos todas mulheres, mas acredito que se tivesse algum homem seria normal. Como vemos hoje no Brasil, temos uma mulher na presidência e comprova mais do que nuca que homem e mulher estão de igual para igual.
Você acha que a mulher está conseguindo conquista um espaço maior no mundo? Sim, deixou há muito tempo aquele “tabu” de dona de casa e hoje esta de igual para igual frente a um homem.
Filhos. O que isso mudou na sua vida como mulher? Tenho 3 filhos, eles mudaram muito a minha vida. Fui mãe muito jovem logo com 17 anos de idade, e com isso virei uma mulher mais madura, responsável, experiente. Hoje, tenho muito orgulho dos meus filhos, foram bem criados, souberam acatar a honestidade, o caráter, a dignidade, educação e sem medo de enfrentar a vida. Os filhos com certeza completam o lar de uma família.
Para finalizar, o que você acha e pensa sobre o movimento Bandeirante? Não conheço muito bem, mas já ouvi falar muito e conheço muitas pessoas que participam, acredito que numa sociedade como a que vivemos hoje, é algo muito importante para a juventude, pois é algo participativo e reflete muito na sociedade.

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